Fomos convidados pela Fedrigoni Club Portugal para participar na Good Paper Chain, com um cartaz que levasse "boa onda" a um criativo à nossa escolha. O eleito foi o Mário Feliciano e as suas tipografias foram a matéria-prima.
Sempre gostámos do trabalho do Mário. E sempre venerámos a construção de tipografias. Sabemos o trabalho e a perseverança que são necessárias para ir desde o desenho de todos os caracteres à produção do ficheiro final completamente funcional. A resistência necessária para fazê-lo uma vez a seguir à outra é, para nós, uma tarefa ao alcance de poucos e tantas vezes menosprezada - as tipografias gratuitas que abundam na net (a maior parte das vezes sem todos os caracteres, sem acentos, pontuação e família completa) fazem-nos esquecer o tempo, a técnica e o suor envolvidos na sua execução.
Tentámos ser o mais directos possíveis na mensagem e deixar o protagonismo total para as tipografias, todas construídas pelo Mário. E como não temos licenças para todos os tipos, decidimos fazê-lo "à antiga": fotocópia atrás de fotocópia, corte e cola, tudo manualmente. Afinal, para elogiar um trabalho tão minucioso e moroso não poderíamos fazê-lo de outra forma.
__
We were invited by Fedrigoni Club Portugal to participate in the Good Paper Chain, with a poster that could take "good vibes" to a creative at our discretion. The elected was Mario Feliciano and its typefaces.
We've always liked the work of Mario. And always venerated the construction of typos. We know the work and perseverance that are required to go from the design of all characters to the production of a fully functional output file. The strength needed to do it once after another is, for us, a task only possible for a few and often overlooked - the free fonts that abound on the net (most of the time without all the characters without accents and complete family) make us forget the time, technical and sweat involved in its implementation.